Vida natural

sexta-feira, 16 de maio de 2014

População da Zona Norte adere a luta do Sindsaude e realizam protestos pelas ruas do Centro de Natal

Manifestantes em frente a Prefeitura Municipal de Natal
Os servidores da saúde, com adesão de moradores da  Zona Norte se reuniram na manhã desta sexta-feira (16), às 09h, na sede do Sindsaúde, e de lá saíram em passeata até a Prefeitura de Natal, exigindo segurança nas unidades. Até o início de maio, já haviam ocorrido ao menos cinco casos graves, de invasão a mão armada, um média de um caso por mês. Além da insegurança, fechamento e transferência de postos de saúde como o de Igapó e do Alto da Torre tem dificuldade a vida de famílias que usam estas unidades de saúde.

Além dos servidores, em greve há 31 dias, a manifestação  também reuniu moradores e líderes comunitários de bairros atendidos pelas unidades de Vale Dourado e de Aparecida, em Mãe Luíza. As duas unidades concentram os cinco casos graves deste ano e permanecem fechadas, por falta de segurança.A Unidade do Alto da Torre, foi transferida para Pajuçara há oito anos.
Em dezembro, o Ministério Público divulgou relatório com visitas a unidades de saúde de Natal, que revelava que 12,24% das unidades visitadas haviam sofrido arrombamento ou furto. `É díficil achar uma unidade que já não tenha sido vítima de furto, principalmente durante à noite. Mas agora piorou. Os assaltos acontecem dentro da unidade, com arma na mão`, afirma Célia Dantas, do Sindsaúde-RN.

Em audiência nesta quinta-feira (15), o Sindsaúde cobrou do governo uma solução para o problema, uma das reivindicações da greve. Novamente, o secretário de Saúde, Cipriano Maia, afirmou que o tema da segurança não é responsabilidade da Prefeitura.

ALTO DA TORRE -  A população do Alto da Torre, conjunto Niterói e Salinas Floresta, que eram atendidas numa unidade situada numa casa alugada no Niterói, teve a unidade transferida para o Centro de Saúde do Pajuçara. Distante a 5 Km das comunidades, a população, que em sua maioria não dispõe de dinheiro para pagar as passagens são obrigadas a se deslocarem o percurso a pé. A saída tem sido a realização de "comboios" de pacientes, que saem percorrem o trajeto a pé, enfrentando o frio da madruga e o risco de serem assaltados. 

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