Vida natural

sexta-feira, 16 de maio de 2014

Doença conhecida como "Seca da mangueira" tem matada árvores no Soledade, Santarém e Panatis

Mangueira atacada pela doença na Avenida Paulistana
Uma praga está matando as mangueiras dos canteiros central situadas em avenidas da Zona Norte de Natal. Segundo especialistas, tudo indica que se trata de uma doença conhecida como "seca da mangueira", causada pelo fungo Ceratocystis fimbriata. Ainda bem que a doença não afeta todas as árvores, mas apenas algumas em cada avenida. Mas, já foram registradas mortes de árvores nas Avenidas Itapetinga (Santarem), Senhor do Bonfim (Santa Catarina) e Paulistana ( Panatis).
Caso semelhante tem acontecido em mangueiras na capital paulista. E, segundo o pesquisador e chefe do Laboratório de Proteção e Clínica em Fruticultura, do Centro de Pesquisa e Desenvolvimento de Sanidade Vegetal do Instituto Biológico (IB), Eduardo Monteiro de Campos Nogueira, a doença pode ser controlada, bastando alguns cuidados. Ele recomenda várias medidas, como cortar e queimar os ramos secos da planta; eliminar os galhos e ramos doentes 40 centímetros abaixo do local afetado; pincelar o local podado com uma pasta cúprica (à base de cobre), e queimar imediatamente os galhos cortados, para eliminar os besouros neles existentes. Outra medida é desinfetar as ferramentas usadas na poda com uma solução de hipoclorito de sódio a 2% (água sanitária), para evitar a transmissão do fungo. Árvores mortas pela infecção iniciada pelas raízes, ou aquelas cujo troncos foram afetados, devem ser eliminadas para não servirem de fonte de contaminação. Além disso, o biólho recomenda a utilização de porta-enxerto resistente como carabao, manga d\'água, pico, IAC 101, coquinho, IAC 102, touro, IAC 103, espada vermelha e IAC 104-dura, e também copa com maior nível de resistência como IAC 100, bourbon e IAC 103, espada vermelha. Deve-se adquirir mudas somente de regiões onde não ocorra a doença e vistoriar periodicamente o pomar nos meses de maiores chuvas e calor, quando aumenta a incidência da doença.




Nenhum comentário: