Vida natural

domingo, 17 de maio de 2009

Comemoração do “Dias das Mães” reúne comunidade escolar do Francisca de Oliveira

Um bom número de mães viveu sábado (16), uma manhã diferente na Escola Municipal Professora Francisca de Oliveira. O evento fez parte das comemorações alusivas ao “Dia das Mães”,reunindo a genitoras de alunos de 12 turmas do Fundamental 01, da escola do bairro Pajuçara, Zona Norte de Natal. Coube ao diretor, José Carlos, falar da importância do evento para todas as mães ali presentes, não somente que tem seus filhos matriculados na escola, mas também professoras e funcionárias. O diretor agradeceu ao empenho dos professores, funcionários e mães de alunos na realização do evento. Ele lembrou ainda que, que mesmo a escola dando todo apoio ao evento, os recursos disponíveis não foram suficientes e muitos professores contribuíram financeiramente para a aquisição de brindes para serem doados ou sorteados entre as mães.
Após as palavras do diretor, coube a professora Siomara Priscila realizar uma dinâmica reflexiva com as mães ali presentes. Em seguida, as mães se destinaram para as respectivas salas de seus filhos onde aconteceu a segunda parte do evento. Com as salas especialmente ornamentadas para o evento, as mães tiveram a oportunidade de reviverem seus tempos de escola, realizando oficinas de artes, participando de brincadeiras e recebendo lembranças de seus filhos que foram produzidos em sala de aula especialmente para aquele momento. Após a realização das oficinas em sala de aula foi servido um lanche para mães, professores e funcionários da escola.

Dinâmica leva mães a refletirem sobre o simbolismo do carinho materno para as crianças

Com o objetivo de lembrar as mães o quanto as crianças valorizam o carinho materno, a professora Siomara Priscila realizou uma dinâmica em que as mães, sentadas sobre um tapete, seguravam uma bola, enchiam e depois iam secando lentamente. As bolas simbolizavam as crianças, e no momento do ato, elas deveriam refletir sobre todos os problemas existenciais de sua vida e a relação com os seus filhos. A prática reflexiva tocou sensivelmente muitas mães, onde no ato pode-se observar muitas delas com lágrimas nos olhos.
Demonstrando talento para animadora cultural, Priscila, que é professora do 3° “B”, finalizou a dinâmica revivendo a prática que costuma fazer com suas crianças em sala de aula. Ela cantava a música em que o refrão dizia: “Quem está feliz, bata palma. Quem está feliz, bata o pé... Dê um grito...”. A dinâmica finalizou com as mães, filhos, pais e funcionários pulando juntos com Priscila.

Adriana reforça o valor do afeto para as crianças

As mães do 3° ano, da professora Adriana, chegaram à sala de aula ainda sensibilizada pela dinâmica vivenciada no primeiro momento do evento. Adriana aproveitou o momento para enfatizar que o presente material realmente tem um valor simbólico importante para a criança, mas muito mais importante que isto está o afeto, o carinho, como foi vivenciado na dinâmica. Este, por sua vez, muitas vezes é negado à criança pelas suas mães. Pegando carona nas palavras de Adriana, o professor de Ensino Religioso, Wlisses Guerra fez uma ilustração lembrando as palavras proferidas por uma aluna na semana passada. O professor lembrou que esta criança chegou para ele e disse estar muito feliz naquele dia. Então, ele perguntou qual o motivo de tamanha alegria e a menina respondeu que adormeceu na noite anterior com sua mãe fazendo carícias na sua cabeça. A criança disse viver com os avôs, pois seu pai está separado de sua mãe, e está trabalha no interior do Estado.
Após esta reflexão, Adriana pediu para que as mães falassem sobre a experiência com os seus filhos, sendo que uma das mães expressou estar muito satisfeita por sua filha está estudando no Francisca de Oliveira. Na oportunidade, a genitora disse ter observado uma mudança muito grande no comportamento de sua filha. “Não sei o que vem acontecendo, mas minha filha de uns dias para cá passou a me abraçar, beijar e exigir constantemente esta prática”. Ela lembrou que na sua família não existia esta tradição, mas que agora reconhece ser uma falha e que ela, mesmo encontrando certa dificuldade, vai buscar uma transformação de atitude.