Vida natural

quarta-feira, 1 de março de 2017

Foliões protestam contra descaso da Funcarte ao carnaval da Redinha Velha

Antes da saída do Baiacu, foliões protestam pelo descaso da Funcarte com o carnaval da Redinha Velha

Antes do Baiacu na Vara sair pelas ruas da Redinha aconteceu um protesto contra o presidente da Funcarte (Fundação Capitania das Artes) Dácio Galvão pelo descaso com o carnaval da Redinha.

Do pequeno alpendre da casa do músico e compositor João Mendonça, a diretora do Baiacu, Cristina Medeiros, lamentou que o compositor praiano não tenha ficado de fora do carnaval da Redinha.

Depois do protesto de Cristina Medeiros, um veranista leu uma carta de protesto em nome dos moradores e foliões que frequentam o carnaval da praia mais popular do litoral norte de Natal. Cristina, também deu uma entrevista coletiva, explicando que não tinha nada contra a existência de carnaval em outros polos, mas que  a prefeitura de Natal não desprezasse o carnaval da Redinha. "Aqui é o único local do Estado em que o carnaval vai até a quarta-feira de cinzas.

O vídeo com a entrevista de Cristina Medeiros, a leitura da carta protesto e a apresentação gratuita de João Alfredo pode ser conferida em Festas Populares do RN, conforme link abaixo. Este é um canal do You Tube que posta a arte e a cultura potiguar.

João Alfredo compôs diversas marchinhas para o carnaval da Redinha, o próprio frevo do Baiacu na Vara e da banda do Siri.João Alfredo também compôs "Minha Redinha", uma espécie de hino a paradisíaca praia natalense.

Muitos foliões ficaram desapontados com a atitude da Funcarte. Entre eles, uma família completa que veio do Recife para sair no Baiacu na Vara. Fátima e Angela, mãe e filha respectivamente, disseram ser esta a terceira vez que vem a Natal para sair no Baiacu na Vara.

"O Carnaval da Redinha já conhecido no Recife. Alguns conhecidos já vieram e outros desejam vir também". Ângela, que tem familiares morando em Natal, considera o carnaval da Redinha como um extensão do de Olinda. O Baiacu é como se fosse um filhote do Galo da Madrugada. "Era para ser o Galinho da Redinha", brinca.

Neste ano, não foi colocado iluminação auxiliar e foi erguido apenas um pequeno palco na Rua do Cruzeiro. Por outro lado, é foi erguido e é realizado shows com artistas no Largo do Buiu, próximo a rua do Cruzeiro e que tem contribuido para o esvaziamento à noite do carnaval mais popular de Natal que e o da Redinha Antiga.

terça-feira, 28 de fevereiro de 2017

domingo, 26 de fevereiro de 2017

Banda do Siri no Carnaval da Redinha 2017

Sem Preconceito aproveita o carnaval da Redinha para trabalhar questões sociais

"Noivas" dão o último retoque antes da saída do bloco
O Sem Preconceito é um bloco que vai além da folia carnavalescas. A agremiação carnavalesca que este ano marcou presença pelo 9º ano consecutivo aproveito o momento do encontro com a massa para chamar a atenção a questões sociais.

Desta forma, o bloco chamou a atenção para a violência contra as mulheres, a discriminação racial e a homofobia. Assim, antes de iniciarem o cortejo pelas ruas estreias da Redinha Antiga, foliões integrantes do bloco distribuíram folders convidando para um ato público em defesa das mulheres no proximo dia 08 e também convidaram a população a se fazerem presentes no atos contra as reformas na Previdência Social propostas pelo presidente Michel Temer que irão massacrar com os trabalhadores brasileiro.


O bloco que é formado por integrantes de uma Organização Não Governamental (ONG) que atua na África, proporcionou um colorido especial. Uma ala formada por "noivas" simbolizava um apelo a paz entre os homens. O branco, a pureza nos corações das pessoas, e que todos  aprendessem a respeitar e amar as diferenças.

Mesmo se tratando de uma comunidade pobre, e sem ajuda, os vestidos foram todo confeccionados com recursos próprio. Graças ao esforço e empenho de cada integrante do bloco.

Bloco sem preconceitos no carnaval da Redinha 2017

Bloco Seu Boga no carnava da Redinha 2017