Vida natural

sábado, 8 de março de 2014

Associação de Motociclismo Clube Cross elege e empossa nova diretoria para mais 4 anos de mandato

Edilson Hipólito (Indoidou) agradece apoio de colaboradores
Edilson Hipólito, ou Indoidou, foi reeleito por mais quatro anos, para a diretoria da Associação de Motociclismo Clube do Cross (AMCC), na tarde de hoje. A posse da nova diretora aconteceu imediatamente após a eleição que foi por aclamação junto aos associados na sede do clube, sediada no Parque dos Coqueiros, na Zona Norte de Natal. O presidente do Centro Desportivo do Soledade II, Luizinho esteve a frente da fiscalização e acompanhamento dos trabalhos eleitorais. Esta é a segunda diretoria da AMCC, associação fundada apenas há 4 anos (21/02/2010).
Ao tomar posse, Indoidou fez um balanço dos quatro anos de fundação da AMCC. Ele agradeceu a todos aqueles que contribuíram para que o projeto de fundar uma associação que reunisse os amantes no motociclismo no RN. "Hoje é um dia histórica para nossa associação. "Além da posse desta diretoria, estamos alugando uma sede para a associação, além de melhorias na pista", falou Indoidou. Ele também lembrou que várias conquistas foram obtidas, como a da outra pista em São Gonçalo do Amarante, iluminação na do Parque dos Coqueiros.
"Mas, isto não foi um trabalho fácil. Para que isto fosse possível, a AMCC passou a ser minha família e minha religião. Eu e outros integrantes da diretoria tivemos que nos doar de corpo e alma para que este sonho se transformasse em realidade". O mais novo feito da diretoria foi a construção do espaço físico da sede. Hipólito lembrou que é um espaço muito simples, mas que representa apenas uma pedra fundamental para que outros investimentos sejam feitos no sentido de acolher não somente o motociclista mas também sua família.
Antes da eleição e posse da diretoria aconteceu o treino regular dos sábados. A AMCC do Parque dos Coqueiros também tem treinos às quarta-feiras a partir das 19h. No domingo, a movimentação acontece em São Gonçalo do Amarante. Ainda neste sábado, aconteceu um churrasco com música ao vivo, com participação do tecladista Fan Max.
Ainda esta semana este site estará postando uma matéria especial da dureza que é a vida de piloto de motocross. Entrevista com o jovem piloto João Victor, que seguiu os passos de seu pai, Severo.

sexta-feira, 7 de março de 2014

Em Santo Antônio do Potengi se esconde um grande talento na arte de escupir imagens e objetos em madeira


Escondido num casarão numa rua secundária em Santo Antônio do Potengi, distrito de São Gonçalo do Amarante, reside um exímio artista. Se trata de João Carlos, 60 anos, um artesão que se especializou em recortes em MDF. Carlão, como é conhecido na comunidade, não tem tema específico, e seus trabalhos atende ao gosto do cliente. No ateliê, em sua casa, que na realidade é um casarão estilo colonial, se pode encontrar trabalhos reunindo temas diversos, como futebol, religiosidade, festas de aniversários, casamentos, sertanejos, etc. Mas, indiscutivelmente, o que mais chama a atenção são os retratos de pessoas confeccionados em MDF. É um trabalho minucioso, que requer muitissima habilidade do artesão e também perfeccionismo.
Mesmo sendo um sujeito centrado no que faz, Carlão é o que se costuma conceituar de sujeito "louco". Inclusive como é como sua família. E, a arte cruzou a vida de Carlão exatamente como uma proposta de completação antagônica a sua inquietude. Ele começõu trabalhando com mandalas, mais como terapia do que como arte no sentido estrito da palavra. Acontece que o artesão se apaixonou pela arte em MDF e se arriscou em expandir sua criatividade. Primeiros vieram as encomendas de escudos de clubes de futebol, depois festinhas de aniversários. E, como ele "armou sua tenda tenda" em Santo Antônio, não podia negar aos pedidos da religiosidade popular (mártires de Uruaçu), do folclore da cidade (galos e Bois de Reis) e seus íncones, como a da Romanceira dona Militana.
Mas, o melhor estaria por vir. A partir dos retrados de grandes líderes carismáticos como Bob Marley e Gandhi, Carlão entraria no seguimento de escupir em madeira (MDF) rostos de pessoas. Assim, começaram os pedidos de rostos de noivos para festas de casamentos, como o que se pode ver na foto acima.
O artesão atende por encomenda, pelos fones (084) 8862-1889, ou 3278-3290. Os pedidos podem ser feito também pelo email: mandalas.arte@gmail. O artesão ainda realiza exposições em empresas, ou instituições. Assim, Carlão dispõe de um loja móvel, que é transportada numa kombi até o local da exposição. Mais fotos sobre os trabalhos de Carlão, click no link abaixo:
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quinta-feira, 6 de março de 2014

Asas de Ouro faz um desfile alegre, com muita cores e conquista o campeonato no Grupo B do carnaval de 2014

Asas de Ouro, de Nova Natal é a campeã do Grupo B do carnaval multicultural de Natal. A escola de samba somou 105 pontos, três a mais da segunda colocada, a Confiança de Macaíba (,que somou 102 pontos. Unidos de Santa Cruz ficou em terceiro (99,5), Pilares de Uruaçu (93)  foi quarta colocada, enquanto Águia (89) ficou em quinto lugar. Com este resultado, Asas de Ouro sobe para o Grupo A do carnaval de 2015.
A Asas de Ouro fez um desfile alegre, marcadamente com muitas cores.Trouxe palhacinhos, crianças distribuindo doces, baianas e alas com cores fortes. Estes recursos foi o ingrediente necessário para agradar o público e consequentemente os jurados.
Já a Confiança, segundo colocada, também fez um desfile esplêndido. A escola de Macaiba homenageou o Rei Xangô, trazendo orixás e divindades da Umbando como as pombas giras.
Neste grupo, uma escola que perdeu pontos foi a Pilares de Uruaçu, pois aconteceu um problema no transporte e a escola ficou sem a ala das baianas, o que foi uma pena, porque a escola de São Gonçalo do Amarante trouxe muita alegria a Avenida Duque de Caxias.

Tapuyas da Redinha é a tribo campeã do Grupo B do carnaval multicultural de Natal de 2014

Gruppo superou as dificuldades e fez um desfile impecável
Os Tapuyas da Redinha é a tribo campeão do carnaval multicultural de Natal no Grupo B. A tribo comandada pelo cacique Valdir somou 72,25, ficando em primeiro lugar, a frente da Apache, com 69 e da Comanche, terceira colocada com 61 pontos. O quarto lugar ficou com os Mobralino Mapabu, da cidade de São José de Mipibu.

Na realidade, se os Tapuyas não tivessem conquistado o primeiro lugar no Grupo B, somente a lição de superação teria sido já uma grande vitória. Sem recursos financeiros, Valdir estava desanimado. Ele somente não desistiu, graças a cobrança de amigos e de pessoas que já conheciam o seu trabalho.
Mas, o fato é que no dia da apresentação, os Tapuyas surpreenderam a todos. Como se fosse uma resposta a luta de Valdir, o grupo compareceu em pesos ao desfile. Na reta final, ou seja, uma semana  da apresentação o grupo trabalhou duramente, seja confeccionando, reparando ou ensaiando. Assim, os Tapuyas fizeram uma apresentação impecável, o que mereceu o título de 2014.

No grupo A, o campeão  foi  a triboTabajara com 76,5 pontos, a vice a Tupi Guarani (73), em terceiro os Guaracys (70,5) e em quarto os Gaviões Amarelo com  69 pontos.

quarta-feira, 5 de março de 2014

Bloco dos Garis prepara terreno para passagem do Baiacu na Vara fechar com chave de ouro o carnaval da Redinha

Garis saíram às 9h50 do posto Ale na estrada da Redinha
Uma hora antes do Baiacu na Vara iniciar seu desfile, o Bloco dos Garis fizeram uma espécie de preliminar do que seria o último desfile do carnaval na Redinha de 2014. O bloco é formado trabalhadores que durante o Carnaval já tomaram conta das ruas da Redinha.  O bloco dos Garis saiu às 9h50, puxando aproximadamente 150 profissionais fizeram a limpeza dos cinco polos de eventos na cidade.
Mesmo com poucos foliões, Os Garis fizeram um carnaval animadíssimo, com todos os integrantes fantasiados, bonecos gigantes e mais, uma rainha exclusiva. A bela Ana Cristina, uma negra que esbanja simpatia, carismática e  se orgulha de ser gari. No percurso, Cristina  quase não conseguia seguir o frevo, em vista de que inúmeros foliões a solicitavam para que posasse na foto com ela, pedido que era prontamente atendido.
Assim como acontece todo o ano, o tema deste foi o  mesmo dos demais: chamar atenção para a limpeza das ruas. A concentração dos foliões aconteceu no posto ALE da Redinha e, de lá, o bloco sai pela Avenida João Medeiros Filho, passa pela rua Francisco Ivo e segue até terminar na Praça do Cruzeiro.  O ritmo do bloco seguiu o mesmo que é uma marca registrada no carnaval da Redinha, ou seja, bandinha de sopro tocando frevo e marchinhas. Mais foto sobre o carnaval da Redinha, inclusive do Bloco do Gari, nesta página de face abaixo:
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Baiacu na Vara ganha novos seguidores e este ano contou com a presença de dois reis e rainhas do carnaval

Saída do Baiacu na Vara, às 11h da Praça do Cruzeiro

Como vem acontecendo a cada ano, o bloco Baiacu na Vara ganha mais seguidores e com  eles mais foliões nas ruas na quarta-feira de carnaval. O bloco saiu com tema “O Baiacu ruma a copa de 2014” contou com apoio do Trenzinho da Alegria, e assim pode contar com a presença das crianças sem que fossem castigadas pelo sol forte que assolou a capital potiguar. O Baiacu, se concentrou na praça de Cruzeiro e saiu pontualmente às 11h, uma hora depois do bloco  dos Garis ter saído do anel viário da ponte Newton Navarro.
O percurso do Baiacu na Vara também sofreu modificação este ano. Antes, ele saia da praça do Cruzeiro e ia até a avenida Litorânea, retornando pela João Medeiros Filho,  na altura do monumento do Caju. Neste ano, o bloco dobraria a primeira rua à esquerda, na altura da Igreja Adventista e pegaria a João Medeiros. Porém, deu uma paradinha no "Y" que se forma entre a Avenida João Medeiros Filho e a travessa que dá acesso a Praça do Cruzeiro. Este ponto fica em frente a antena da Telern. Nesta parada, o Rei Momo e a Rainha do carnaval multicultural de Natal, Rubens Carlos Antônio e Andreza Cristina dançaram vários ritmos musicais, com marchinhas, frevo, samba e axé music, numa alusão a diversidade cultural que compõem o carnaval potiguar.
Outra novidade neste ano é que o reinado do Baiacu esteve mais extenso. Foram dois reis momos, o casal municipal e o estadual (José Eriberto e Nayane Nunes) . Além de outras madrinhas como a do próprio Baiacu e a dos Garis, Márcia Cristina.
A ex-governadora do Estado, Wilma de Farias, já em clima de campanha eleitoral acompanhou o bloco na altura do cemitério. De lá, ela ficaria em frente ao bar Pé do Gavião acompanhado o Baiacu desfilar e posando para fotos ao lado de populares, ou seja, na pesca de votos.
Como tem acontecido desde dias que antecederam o carnaval, o zonanorteemfoco realizando uma ampla cobertura fotográfica. Ainda esta hoje estarei postandocdiversas fotos do desfiledo Baiacu na Vara e do bloco dos Garis. Para ter acesso ao álbum de fotos, basta clicar no link abaixo:
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terça-feira, 4 de março de 2014

"Os Cão" completa 50 anos, arrasta uma multidão, mas se verifica pouca lama no corpo dos foliões na Redinha

Folião marca no corpo os 50 anos de "Os Cão"
O bloco "Os Cão" arrastou uma multidão de enlameados pelas principais ruas da Redinha. Antes, sua legião de seguidores foi pegar seu abadá no mangue do Rio Potengi, para em seguida sair em caminhada até a praia, onde eles tentam tirar a lama do corpo com a água do mar. O bloco este ano completou 50 anos, teve canto de parabéns tocando pela banda do Baiacu na Vara, queima de fogos e distribuição de 100 litros de caipirinha e 500 latas de cachaça. Mas, algo estranho aconteceu com "Os Cão" foi a pouca lama no corpo, mas arrastou uma multidão.
Como e de tradição, para se filiar a agremiação basta dá um mergulho na lama. Em seguida, o folião sai em direção a Avenida João Medeiros (Central), e depois segue pela praia até a Redinha Nova. Na praia, os foliões se dispersam, com cada um tentando limpar a lama do corpo.
O mais estranho neste ano, foi a pouca lama no corpo dos foliões do Cão. Verificar no link abaixo a série de fotos, mas todas com pouca lama. Dois fatores foram decisivos para que isto acontecesse. Um deles foi o grande número de pessoas que serviram somente de acompanhante. E como se iniciou uma campanha de conscientização de que "Cão que é legitimo não mela os outros", os acompanhantes não foram enlameados. O segundo fator, me parece que a lama sofreu alguma modificação. Vi muita gente se atirando na lama, mas ela parecia não aderir ao corpo, como acontecia em outros anos. A lama anteriormente era muito escura e concentrada. No local onde os foliões foram se enlamear, já existe até um casebre dentro do mangue e outro foi demolido.
Veja sessão de fotos sobre o bloco no link abaixo:
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Balanço do Morro homenageia Theodorico Bezerra e escola irradia energia e alegria já na concentração

Carro alegórico traz Theodorico Bezerra e seu cavalo branco
A  Balanço do Morro fechou os desfiles das escolas de samba de Natal no carnaval de 2014. Já passavam das 02 da madrugada da terça-feira quando a escola das Rocas entrou na avenida Duque de Caxias. Trazendo como tema "Theodorico Bezerra, o último imperador do sertão", a Balanço do Morro, indiscutivelmente foi a escola que demonstrou mais euforia na concentração. Faltando 20 minutos para entrar na avenida, a bateria se formou na concentração, momento que também chegaram o casal de mestre sala e porta bandeira, além das rainhas de baterias. Estes componentes permaneceram sambando até a hora de entrar na avenida. Eles sorriam se abraçavam, ou posavam para fotos de gente da comunidade.
Para descrever de forma visual o samba enredo de Debinha e Gerson, os diretores de artes visuais da escola trouxeram para a avenida, a biografia de Theodorico Bezerra.  Desde a fazenda Uirapuro em Santa Cruz, as suas viagens pelo mundo e múltiplos investimento.
Theodorico Bezerra foi uma figura emblemática. Mesmo morando no Agreste do RN e ainda num mundo que não tinha uma grande visão de empreendedorismo. Também era um apaixonado pelas artes e cultura mundial. Viajou o mundo inteiro para conhecer novas culturas, como ao Egito e Oriente Médio.
A Balanço trouxe carros alegóricos se referindo a religiosidade do major do sertão, com seu culto aos santos populares e ao frade Damião de Bozzano. Um carro simbolizavava a fazenda Uirapuro, com Theodorico montado em seu cavalo branco, o qual costuma fiscalizar a sua propriedade rural. Outro carro, uma réplica do Grande Hotel, um dos maiores investimento voltado para o turismo, quando esta economia ainda não era trabalhado de forma profissional. Já fechando o desfile, outra ala trazia os festejos juninos, entre eles, as populares quadrilhas nordestinas. A última ala, rendia homenagens a Agacy, o carnavalesco da verde rosa que faleceu na semana passada.
Ao final do desfile, mesmo já se aproximando das 4h, o público não abandonou o desfile, e a escola encerrou sua apresentação como séria concorrente ao título de 2014. Malandro do Samba, Imperatriz Alecrinense, também levantaram o público presente a Duque de Caxias.
Veja mais fotos neste álbum deste face:
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Imperatriz Alecrinense mantém a tradição de trabalhar grandes temas, e traz os quatro elementos da natureza

Porta-bandeira Cecília e o mestre sala Jeferson da Alecrinense
A Imperatriz Alecrinense, terceira escola de samba a entrar na avenida nesta segunda-feira de carnaval (03/03) manteve a tradição de surpreender o público na Duque de Caxias. A escola do populoso bairro de Natal trouxe como tema os quatros elementos da natureza. Um tema amplo, que envolve mitologias, meio ambiente e no início da racionalização humana foi amplamente debatido entre os filósofos gregos.
Mas, o fato é que a Imperatriz explorou muito bem o tema e enredo. Na comissão de frente, uma coreografia mostrava a evolução do homem da pré-história com a descoberta do fogo. Muito bem ensaiada, os jovens conseguiram mostrar os primeiros movimentos humanos, ainda sobre quatro patas, até ser tornarem homem erecto. Ao descobrir o fogo, uma mistura de espanto e alegria. A ala cativou o público e acompanhei na dispersão aplausos eufóricos dos populares.
Além da comitiva de frente, a Imperatriz outros dois carros com duas alas trabalharam o fogo/terra e a água. No fogo, orixá xangô, vulcões e terremotos mostravam que o elemento fogo não estava dissociado, sendo que um tem o poder de transformar o outro. No carro da água, orixás africanos da água, mais uma deusa da mitologia grega, eram destaque do carro alegórico que ainda trazia uma sereia. O carro todo azul, cor das águas, sob o efeitos de luzes davam um brilho todo especial. Na alegoria,   uma sereia parecia emergir das  águas. Outro carro, mostrava o movimento, simbolizando o ar, onde uma coroa girava constantemente. Assim se trabalhou a força que o ar exerce no planeta terra/água. Outros carros alegóricos e alas complementavam o samba enredo que foi facilmente assimilado pelo público. Mais fotos sobre o carnaval de Natal nesta página de face abaixo:
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segunda-feira, 3 de março de 2014

Colorido, ritmo e garra marca a segunda noite de desfile na Duque de Caxias. Graças a disposição dos carnavalescos

Passista da Escola Pilares de Uruaçu
Graças a força de vontade dos representantes de escolas de samba e tribos indígenas, é que foi possível a realização de suas apresentações em Natal.Assim, na . Na noite desta segunda-feira (2), cinco tribos e quatro escolas passaram pela Avenida Duque de Caxias, na Ribeira, onde foi montado um dos cinco pólos do Carnaval Multicultural de Natal. As apresentações começaram dentro do horário previsto pela organização, uo seja às 21h, com a tribo de índio Potiguares, homenageada neste ano pelo seu centenário e seu cacique Raimundo Brasil. Os desfiles se encerraram na madrugada com o samba da Escola Ferro e Aço. Hoje (3) ainda tem mais desfile na Ribeira, a partir das 20h.

O desfile de tribos e escolas de samba recebeu  um bom público , Porém, muita gente foi embora antes das 00. conforme a hora. O motivo seria o pouco número de ônibus. Depois dos Potiguares, que homenagearam Raimundo Brasil, foi a vez da tribo Guaracy desfilar com o tema “O Índio Purarucu”. Desfilaram 231 integrantes da tribo, sendo todos moradores do bairro Mãe Luiza, zona Leste de Natal.

O público ainda viu a tribo Tupi Guarani, com 160 índios; a Gaviões Amarelo, que levou 60 jovens e crianças de Igapó; e a atual campeã do Carnaval: a Tabajara, de Felipe Camarão, cuja temática foi voltada para as mulheres guerreiras.

Depois das apresentações das tribos, já a  meia-noite, foi a vez das escolas de samba entrarem na avenida. Primeiro foram duas do grupo B. Logo em seguida, vieram as duas agremiações do grupo A. A  Escola Pilares de Uruaçu desfilou sem a ala das baianas. O presidente Cláudio não  soube informar o que aconteceu, tanto assim  que até o final do desfile da escola, não se tinha nenhuma notícia. Na verdade o ônibus com as baianas não chegou a tempo e muito menos mandou informar do que havia acontecido. Cláudio ainda desabafou que o sacrifício é muito grande e que não recebeu nenhum recurso oficial. O carnavalesco participa do carnaval de Natal desde 1953, e é esta história de vida e de amor que o motiva a enfrentar todas as barreiras.A Pilares do Uruaçu é de São Gonçalo do Amarante e homenageou uma filha ilustre da terra: a romanceira Dona Militana.

Quem vem acompanhando o desfile desde o início percebeu a precariedade. No sábado, apresentação das tribos do Grupo B e escolas do grupo de acesso, a estrutura ainda estava sendo montada. Faltava alambrado e na concentração não tinha iluminação. No domingo, o problema foi solucionado.
Mias informações sobre o carnaval de Natal 2014 em:
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domingo, 2 de março de 2014

Mobralinos Mapibu pede um minuto de silêncio para refletir sobre a violência que vem assolando a Grande Natal

Jovens índias mostram o estandarte da tribo Mapabu
 A Mobralinos Mapabu foi a segunda tribo de índio a desfilar na Avenida Duque de Caxias, na Ribeira, no desfile oficial do carnaval multicultural de Natal 2014. Com duas lindas jovens índias portando o estandarte da tribo, servia como uma espécie de comissão de frente, que ainda tinha um caçador puxando um jacaré, simbolizando que a tribo era formada por caçadores das lagoas da cidade de São José de Mipibu. Nele, um índio enfrenta uma onça.

O Mapabu é uma tribo pequena, mas que tem a tradição de manter viva a história dos seus antepassados e por isto sempre vem se apresentando nos carnavais de Natal. Ela foi fundada em 1960 por um grupos de alunos da Escola Municipal Severino Berra de Melo, que frequentavam as aulas de alfabetização do Mobral. Ao ouvirem dos professores a histórias dos seus antepassados e da importância de preservar este conhecimento, eles botaram a teoria na prática.

Atualmente que preside a tribo é José Gonçalo,  mais conhecido por Zé  Bonitinho. Antes de entrar na avenida, ele pediu um minuto de silêncio para lembrar da violência que vem tomando conta da Grande Natal, sendo as drogas a grande responsável por este fato lamentável.
Mais fotos sobre a tribo indigena clicar no link abaixo:
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Confiança de Macaíba traz à avenida a força de Xangô e a magia da fé nas religões afrodescente no Brasil

A porta bandeira da Escola de Samba Confiança de Macaíba
A Escola de Samba Confiança, de Macaíba entrou na Avenida Duque de Caxias, trazendo como tema enredo os poderes do Rei Xangô e seu imensurável poder. A comissão formada por exus, que receberam suas oferendas para limpar a avenida e impedir qualquer força negativa ao evento. Foi um desfile que reuniu beleza e também magia, com uma ala dedicada as pombas-giras, símbolo do amor na terra, formada por belas mulheres.
Ao ser dada a ordem de largada para o desfile, logo de percebeu que existia algo especial no ar. O público que já estava cansado (já era perto das 2h da madrugada) e que muitos haviam deixado as arquibancadas e os alambrados para lancharem ou beberem, logo voltaram a ocupar seus lugares. Dez minutos depois, se verificou que todos os presentes estavam atentos, batendo palmas ou dando gritos de viva! Na verdade, foi um desfile pomposo, numa mistura de luxo, suspenso e magia. A escola trouxe a força de xangô, mas também a magia que marca a religiosidade afrodescendente no Brasil.
Entre os populares que se encantaram com o desfile da Confiança, estava a pernambucana Marineide Miranda. Ela fotografou cada ala da escola e disse que iria mostrar a seus familiares no Recife, de que Natal tinha também escola de samba. "O pessoal diz no Recife que Natal nao tem carnaval. Vou mostrar isto a eles", justificou. "Não só tem como são lindas", esclareceu a pernambucana.
Ao clicar o link abaixo, se pode ver mais de 60 fotos deste desfile contagiante.  
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Escola de samba Santa Cruz aposta em mulatas com samba no pé na Duque de Caxias

Beleza e leve na Duque de Caxias
A escola de samba Santa Cruz de Macaíba homenageou os grandes nomes de sua cidade, entre os quais, a poetisa Auto de Souza, porém apostou forte em belas mulatas e bateria afinada como forma de levantar o público na Duque de Caxias. A escola foi a segunda a desfilar na noite. Antes, aconteceu o desfile da Confiança, uma escola que não poupou em sua fantasia, afinal de contas, o tema era o grande orixá Xangô.
Além de homenagear Xangô, a confiança trouxe a avenida diversas alas, com cada uma apresentando a mitologia dos orixás e guias do candomblé de umbanda. A comissão de frente era composta pelos temidos e trapaceiros exus. Lindas baianas e um carro alegórico exclusivo para as pombas-giras, onde em destaque uma linda morena, que transcreveu bem a beleza e sedução deste mito, que simboliza o amor carnal entre os humanos.
Quem compareceu ao desfile e foi até a concentração, já pode notar o clima da escola Santa Cruz. Uma bateria forte, e mulatas sambando enquanto aguardavam a hora de entrar na avenida.
Mais fotos e informações sobre o Carnaval em Natal 2014, nesta página de facebook: https://www.facebook.com/pages/Festas-populares-no-RN/485786984859845?sk=photos_albums

Tapuias supera dificuldades, empolga público na Duque de Caxias e desfile como candidata ao título em seu grupo


Tapuias trouxe a avenida o mito das mulheres guerreiras
Três tribos de índios se apresentaram na noite deste sábado (01/03) na Avenida Duque de Caxias. A Malibu, de José de Mipibu, Tapuias da Redinha e Apaches de Felipe Camarão. A Guarani, estou o tempo de 15 minutos de tolerância e foi desclassificada.
As apresentações das tribos chamaram a atenção do público, a ponto de a medida que o desfile ia caminhando, muita gente acompanhava no alambrado a tribo fotografando ou filmando com máquinas e celulares.
Das três tribos, a Tapuia da Redinha surpreendeu a to dos. Sem recursos, a tribo do cacique Waldir estava até pensando em não participar do carnaval de 2014. Mas, graças aos esforços de cada participante, e do casal Waldir e dona Francisca, a tribo compareceu a Duque de Caxias. Fez uma apresentação brilhante e terminou o desfile como séria candidata ao título em sua categoria. Os passos das mulheres guerreiras, o confronto com o homem branco e crianças portando frutos das terras potiguares, encantaram o público. Ao final do desfile, exaustos ( os componentes trabalharam até as 18 horas dando os últimos retoques na fantasia) os participantes bateram palmas e muitos choravam de emoção. Suads e com calos no pé, a jovem Luana comentou: "Foi sofrido, mas valei a pena". Mais fotos e informações sobre o Carnaval de Natal 2014, nesta página de facebook abaixo:
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