Vida natural

sábado, 18 de agosto de 2018

Mulheres Ativas festeja 3 anos de existência com aulão reunindo mais de 20 instrutores de Fit Dance, zumba e ritmos

Aula de uma quinta-feira normal, a frente Judineia
Neste domingo, 19/08, o projeto Mulheres Ativas estará completando 3 anos de existência. E, como não seria diferente, para festejar a data, a mulherada vai meter muita dança, por mais de 3 horas, puxado por mais de 20 instrutores do Estado, da Fit dance, zumba e ritmos. O aulão acontece a partir das 15h, no pátio do Conselho Comunitário do conjunto Cidade do Sol, no Gancho de Igapó.

A pulseirinha que está sendo vendida ao preço de R$ 5,00, o dinheiro arrecadado, será investido em melhorias da estrutura física do projeto, como a colocação de cerâmica ( já posta na semana passada e que custou mais de R$ 4,00) pintura da parede do prédio e melhoria na iluminação da área onde acontece o evento todas as 3º e 5ª feiras, a partidas 19 horas.

Aulas das Ativas atraem instrutores e pista lotada
As aulas normais (3ª e 5ª feiras) são ministradas por dois instrutores: Bruno e Suel. E Richardson (voluntário). Eles são auxiliados por mais outros instrutores que começaram como alunos do projeto. Claudia Ângelo, Osmildo, Josyane e Wlisses.

O projeto iniciou com 8 mulheres dançando na área da casa de Judineia e suas amigas. Mas, em pouco tempo puxou uma verdadeira legião de mulheres, sendo obrigado a arranjar um local. O encontrado foi  do Conselho Comunitário do Cidade do Sol. Hoje são mais de 300 mulheres inscritas, onde de 70 a 100 mulheres dançam no pátio do Conselho Comunitário do bairro.

Ações sociais das Ativas vão além da dança


Alunas ouvem conselhos de Magnólia e Graça 
Além da dança, o Mulheres Ativas realiza outras atividades que visam a melhoria da qualidade de vida das alunas matriculadas. Entre eles, estão passeios, palestras de acolhimento, aconselhamento e até consultas psicológicas em casos necessários.

Estas atividades visam contribuir na auto estima das mulheres.  Como se sabe, as mudanças sociais e econômicas que vem acontecendo no mundo, culminaram com o aumento da jornada de trabalho das mulheres. "A mulher hoje não é apenas dona de casa, mas ela precisa também trabalhar fora para ajudar nas despesas domésticas". A dupla função acumulada pela mulher tem levado ao estresse. Afinal de contas não é fácil cuidar de casa, da família e ainda trabalhar fora. Por isto, as aulas de dança, é oportunizada um tempinho só para elas.

Mas, além disto, ainda vem o estresse do desemprego, de conflitos familiares e até casos extremos como violência doméstica. Desta forma, a mulher necessita de outros campos do conhecimento para a superação destes problemas, como aconselhamento, palestras de auto ajuda ou até mesmo envio a um psicólogo.

Neste ano, o Mulheres Ativas realizou palestras de aconselhamento e auto ajuda. Estiveram presentes a presidente do Conselho Municipal das Mulheres, Graça e da atleta olímpica Magnólia Figueiredo. Graça explicou que ninguém tem o direito de impedir que outra seja feliz,  por isto elas deveriam fazer valer o direito de dançarem sem serem impedidas pelos maridos.

Já Magnólia Figueiredo trouxe o exemplo de vida dela. Magnólia é do interior do Estado (Currais Novos) e enfrentou muitas dificuldades para praticar o atletismo, inclusive resistência da família por ela ser mulher. Outro fator foi o dela ser uma menina esguia e alta. Ou seja, fora dos padrões de beleza daquele tempo para a mulher brasileira.

 Acolhimento é o segredo para o sucesso no Ativas


 Acolhimento é a palavra chave para o sucesso do projeto Mulheres Ativas, que talvez Judinéia não saiba explicar para o sucesso que chegou o projeto iniciado por 8 muheres numa área de uma casa no bairro.

Para quem chega ao projeto pela primeira vez sente uma energia diferente. Mesmo numa aula cotidiana, no meio da semana, as vezes sob ameaça de chuva a energia é contagiante.

Também foi o que percebi quando tive acesso ao projeto como convidado de Cláudia Ângelo. Era uma terça feira e fiquei deslumbrado com a alegria que irradiava e quantidade de mulheres ali presentes, mesmo num dia de semana.

Como bem definiu Judineia, cada aula das Ativas é uma festa. A afirmativa é verdadeira, tanto assim que não são apenas as dançarinas, mas cada instrutor que visita o projeto fica apaixonado e com vontade de voltar outras vezes. A prova disto é que a cada aula, além dos instrutores do projeto, outros novos aparecem para passar musica.

O Mulheres Ativas já teve vídeos gravados para o site da zumba, a exemplo de outras empresas de danças. Por isto, hoje a coordenadora Judineia Belchior tem uma preocupação, que é o de melhorar os aspectos físico do local onde acontecem o projeto, para que possa melhorar a qualidade de fotos e filmagens dos eventos do projeto. O Ativas é hoje um projeto que ultrapassou as fronteiras do RN.

Palco das Ativas também revela talentos

Entre as várias nuances do Mulheres Ativas,  uma delas é a formação de novos instrutores. Já são cinco ao todo e novas revelações estão surgindo a cada dia.

Neste bloco, e a mais recente, se trata de Juliana Nascimento. Como toda mulher que chega ao projeto, Juliana começou a frequentar as aulas como forma de buscar novas energias para a jornada diária de muito trabalho.

Dona de casa, mãe e operária da indústria de fiação Juliana precisa de tirar um tempinho para fazer aquilo que mais ama: exatamente dançar e com isto afastar seus pensamentos do afazares diários.

Aluna assídua, também se matriculou numa academia. Daí, dançando quase todos os dias da semana, Juliana foi dominando os passos das coreografias e hoje já passa musica. Recentemente recebeu um convite para ministrar aula numa academia, e a jovem já tem um projeto em mente. Fazer os cursos de zumba e Fit Dance e com isto se especializar na dança.

Cláudia Ãngelo, Osmildo e Josy, outras prata da casa


Além de Juliana, outros dançarinos já se profissionalizaram. O primeiro deles, foi Bruno, atual instrutor nas aulas da terça feira e Josyane. Esta última é Zin e ministra aulas em condomínios de Natal. Cláudia Ângelo, Osmildo e até este escriba, também está no mesmo processo.   Cláudia e Osmildo são voluntários do projeto.

No palco, Osmildo, hoje além de voluntário do projeto, ele já ministra aula para particulares e outros projetos sociais de Natal.
De blusa preto, Cláudia Ângelo cursou zumba o ano passado, passa ritmos no projeto e se prepara para assumir uma carreira profissional na dança.


Josyane, esta mulata que não esconde as raízes africanas, também cursou zumba. Hoje é Zin, ministra aulas em condomínios. Mas, fez estágio no palco das Ativas.  Atualmente continua como voluntária do  projeto e sempre que pode vem dá uma forcinha as suas colegas. "Sou apaixonada pelas Ativas, elas estão no meu coração para sempre".

No palco das Ativas, Josyane que já esbanjava talento, aperfeiçoou sua performance  em palco, e com seu arquétipo africano, suas aulas são puro axé.



Palco das Ativas também serve para revelar novos talentos. Juliana Nascimento é o mais novo

Entre as várias nuances do Mulheres Ativas,  uma delas é a formação de novos instrutores. Já são cinco ao todo e novas revelações estão surgindo a cada dia.

Neste bloco, e a mais recente, se trata de Juliana Nascimento. Como toda mulher que chega ao projeto, Juliana começou a frequentar as aulas como forma de buscar novas energias para a jornada diária de muito trabalho.

Dona de casa, mãe e operária da indústria de fiação Juliana precisa de tirar um tempinho para fazer aquilo que mais ama: exatamente dançar e com isto afastar seus pensamentos do afazares diários.

Aluna assídua, também se matriculou numa academia. Daí, dançando quase todos os dias da semana, Juliana foi dominando os passos das coreografias e hoje já passa musica. Recentemente recebeu um convite para ministrar aula numa academia, e a jovem já tem um projeto em mente. Fazer os cursos de zumba e Fit Dance e com isto se especializar na dança.

Além de Juliana, outros dançarinos já se profissionalizaram. O primeiro deles, foi Bruno, atual instrutor nas aulas da terça feira e Josyane. Esta última é Zin e ministra aulas em condomínios de Natal. Cláudia Ângelo, Osmildo e até este escriba, também está no mesmo processo.   Cláudia e Osmildo são voluntários do projeto.