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Obra gigantesca homenageará o astro que nasceu na Redinha |
Marinho Chagas, o maior lataral do mundo na Copa de 1974, na Alemanha, vai ser homenageado por Guaracy Gabriel, artista de obras superlativas. Mas, Marinho Chagas e Guaracy Gabriel tem pontos em comum, mesmo famosos, eles nunca deixaram a zona norte de Natal onde residem. Marinho, na Redinha e Guaracy, no Potengi.
O novo projeto de Guaracy deverá ser executado até a Copa do Mundo. Será uma versão reduzida da
escultura “Gigante pela própria natureza”, silhueta em ferro do ex-jogador
Marinho Chagas, foi apresentada durante a inauguração do Arena das Dunas no
último dia 22. A “maquete” feita por Guaracy para a exposição coletiva Natal
Pintando a Copa, que reúne trabalhos de outros 30 artistas, tem dois metros de
altura, mas a proposta original alcança doze metros.
Considerado o melhor lateral esquerdo da Copa de 1974,
na Alemanha. Marinho Chagas posou com a presidenta Dilma ao lado da escultura semana
passada. “A repercussão da foto foi ótima. Na realidade, Guaracy vinha tentando viabilizar o projeto há dois anos tento viabilizar esse
projeto. Mas, o ponto de partida foi fotos de Marinho e a presidenta Dilma que ganhou repercussão nacional. Guaracy informou que
recebeu ligação garantindo a doação de todo o material”, comemora Gabriel. O
patrocinador interessado é Emanuel Patrício, da J. Patrício Metais sediada em
Mossoró.
Emanuel é filho de Joaquim Patrício, empresário que morreu
em um acidente de carro em junho do ano passado. Joaquim era um entusiasta dos
trabalhos de Guaracy Gabriel e parceiro do artista há mais de 20 anos. “Agora
estou na batalha de um local aqui em Natal para instalar a obra definitiva”,
disse. Ele aproveitou para listras outras necessidades como um engenheiro
calculista, transporte, material para a base de concreto e recursos para
execução.
Natural da Redinha, Marinho Chagas conheceu os encantos do futebol ainda criança, quando brincava com colegas de sua infância no campinho de areia ao lado do posto de saúde da Redinha. Adolescente, Marinho começou a jogar futebol nas Rocas, até ser contratado pelo Ferroviário, um pequeno clube que participou do campeonato profissional do RN, até os anos 80. Depois ele seria contratado pelo ABC, Náutico e Botafogo do Rio de Janeiro. Apelidado pelos locutores da Rádio Globo como o "o diabo loiro", ou "o canhão de ouro do Nordeste", Marinho Chagas tanto defendia como ia ao ataque. Também tinha um chute muito forte. Depois da Copa de 74, Marinho jogaria no Cosmo de Nova York e outros clubes internacionais.
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