A capoeira é uma das modalidades esportivas mais completada por o desenvolvimento físico e psíquico do indivíduo e também trabalha é educativa no sentido de que trabalha a tradição cultura brasileira. Por outro lado, também pode acolher pessoas de diversas faixas etárias, isto porque existem exercícios diferenciados. O mestre Chaveirinho informou que, mesmo reunindo pessoas de faixas etárias e níveis de conhecimentos diferentes, cada um vai trabalhar suas potencialidades. Desta forma, o exercício administrado para um adolescente, não será o mesmo para uma pessoa de 50 ou 60 anos.
Chaveirinho também explicou que a capoeira não é apenas uma prática esportiva. Quem pratica a capoeira, vai melhorando todo aspecto corporal e também psíquico, pois a música, os cânticos e os desafios, a concentração e os desafios a cada novo golpe a aprender, se transformam numa espécie de terapia. Também é expressão cultural. "Tenho recebido grupos de alunos da UFRN que vieram para fazer pesquisa no campo da antropologia, sociologia e psicologia, e findaram se inserindo no grupo". Porém, por ser uma prática bem aberta, não se consegue ter uma frequência contínua. Um exemplo disto foram nestes últimos meses, como este ano estão marcados muitos concursos públicos, mais de 30 alunos estão praticamente afastados, se preparando para concursos públicos ou exames especiais como da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB). "Mas, a maioria findam voltando", explica.
O mestre também está formando uma turma para os domingos. Esta turma será mais voltadas para pessoas de segunda e terceira idade. Pois, a maioria não costumam sair nos finais de semana, e o domingo pela manhã seria uma boa opção. Chaveirinho também explicou que a capoeira é um esporte que vem crescendo muito, isto porque está sendo quebrado o preconceito que se tinha em sua volta. "Antigamente, se tinha muitos casos de capoeiristas metidos em brigas, hoje não, o esporte é praticado também por pessoas cultas". O mestre acrescenta que também existia um preconceito quanto a questão religiosa, mas na atualidade, muitos mestres de capoeiras hoje são evangélicos, eu mesmo sou evangélico". Mas, ele faz ressalvas "Tenho consciência do respeito a diversidade religiosa, e respeitamos as crenças de outras pessoas. Tanto assim que costumo fazer orações, mas fica aberto para que cada um possa orar ao seu Deus, e não impor o meu credo religioso"
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