
Não dá para acreditar, mas esta obra custou R$ 133 mil, conforme informa placa fixada (ver foto abaixo). A placa está fixada as margens da Lagoa de Extremoz, e iria beneficiar os barraqueiros que tem quiosques no balneário da Prainha (Extremoz antiga). Edjane Maria de Jesus, 42 anos e Noberto Ribeiro, 52 anos, são dois comerciantes que esperam ansiosos pelo investimento na lagoa. A primeira, comercializa há 16 anos, enquanto o segundo há 6. “Desde que estou aqui presenciei a promessa de dois projetos, que não foram executados. O primeiro foi o jangadão, e o segundo este aí, que ficou somente na placa e aqueles dois cômodos iniciados”, aponta desolado. Mas, o desolamento dos comerciantes não pára por aí. “Não dá para acreditar, que sendo Extremoz uma cidade tão rica em sua beleza natural e cultural seja tão abandonada”, analisa Edjane, que espera que o novo prefeito eleito, Klaus Rego, trate a cidade diferentemente.
Para conferir a fala de Edjane este blog vai dar um passeio por Extremoz. Mostrar às ruínas da capela de São Miguel, o túnel cavado pelos índios Tupis e Paiacus, a primeira Estação Ferroviária, a praça matriz abandonada, a lagoa que está sendo desmatada. Enfim, toda a riqueza natural e cultural que se fosse bem preservada e recebesse um investimento a altura transformaria esta cidade, que é patrimônio histórico do Brasil, num grande pólo turístico. Acompanhe as máterias durante a semana.
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