Vida natural

terça-feira, 11 de fevereiro de 2014

Aos 56 anos de fundação, Malandros não surgiu na mesa de um botequim, mas na porta de igreja católica nas Rocas

O Grêmio Recreativo Escola de Samba Malandros do Samba, é outra escola que não deixa o samba morrer no bairro das Rocas. 
Em seus 56 anos de existência, os Malandros tem um história de conquistas em meio as adversidades que marcam a falta de incentivo ao carnaval popular em Natal.
Malandros tem uma história bonita, quase uma lenda, que contagia o povo das Rocas. A escola envolve velhos, os guardiãs de tradições, jovens e até crianças. Nos ensaios, são crianças que mal parecem poder levantar os instrumentos, mas estão lá, engatinhando no samba, aprendendo com os mais velhos.
O nascimento da Malandro, já tem algo inusitado. Ela não nasceu numa mesa de betoque, mas, pasmem, na porta de uma igreja católica. Diz na capa do site da  escola: "Malandros do Samba foi fundada na porta da Igreja Matriz Sagrada Família (Rocas), em 27 de junho de 1958".. Na calçada da igreja estavam  vários boêmios da noite, entre eles, Aluízio Pereira, Toinho Costureiro, João Bem-Te-Vi e Manoel Farrapo. 
Entretanto, os boêmios tinha algo em comum como samba.Eles integravam blocos carnavalescos. Assim, Os Malandros surgiram  da fusão dos blocos Sainhas, Endiabrados no Samba e Pinto Pelado. Os ícones da Malandro são Antônio Melé - um dos baluartes do carnaval do passado e Joaquim Domingos (ex-presidente), além da madrinha Nazaré.

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