Vida natural

sábado, 28 de junho de 2014

Justiça Federal afasta Gilson Moura da Assembleia Legislativa e bens do parlamentar ficam indisponíveis

Gilson Moura (de laranja) foi pego pela Operação Pecado Capital
A Justiça Federal concedeu ao final da tarde de ontem (27) quatro liminares que determinam o afastamento do deputado estadual Gilson Moura da Assembleia Legislativa. As liminares se estende a indisponibilidade de bens do parlamentar e de outros seis envolvidos no esquema desbaratado pela polícia no RN, que ficou conhecida como “Operação Pecado Capital”. Na Zona Norte, foram fechadas dois supermercados que tinham ligações como o esquema, um no Igapó e outro no Vale Dourado.
A medida foi tomada em quatro das 11 novas ações de improbidade administrativa apresentadas pelo Ministério Público Federal no Rio Grande do Norte (MPF/RN) contra o político e outras 15 pessoas.
Pesavam sobre os ombros dos acusados, ações que incluíam desde casos de funcionários fantasmas e obras superfaturadas, até a contratação irregular de empresas pelo Instituto de Pesos e Medidas (Ipem/RN), durante a gestão de Rychardson de Macedo, também envolvido no esquema, e que prestavam serviços ao parlamentar.
O procurador da República Rodrigo, que assina as ações,  Telles aponta que todo o valor desviado pelo ex-diretor do Ipem/RN, Rychardson Macedo, era repassado ou dividido com o parlamentar.
Estimativas mostram um prejuízo de R$ 1,6 milhão aos cofres públicos. Em todas as ações foi requerido, além da indisponibilidade dos bens dos réus, o afastamento do deputado estadual de seu cargo.

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