Tupis e Paiacus está de Extremoz foi aterrado |
O morador, que não quis que seu nome fosse revelado, em entrevista neste domingo à tarde (02/02/2014) informou que o túnel não existiam mais. Inclusive uma casa foi construída no local onde era a saída do túnel. O nativo, uma pessoa que conhece a história de Extremoz, lamentou o acontecido e adiantou que quem iria perder com isto era o patrimônio histórico do RN e também a cidade. Ele adiantou que se tivessem preservado o patrimônio histórico da cidade, hoje a população também ganharia muito, pois receberia turistas de todo o mundo.
Abaixo, a matéria publica neste blog no dia 28/02/2009.
Abandonado e esquecido do público, este túnel é uma prova
viva e material de uma história de resistência, sangue e barbárie que marcou a
colonização do RN. Para resistir ao trabalho escravo dos colonos no século
XVII, os índios Tupis e Paiacus construíram uma rede de túnel, a qual, ligavam
o mosteiro jesuíta de São Miguel e outro até a Ponta dos Franceses. Mas, se não
forem tomadas medidas urgentes, ele pode desaparecer, assim como aconteceu com
o outro, que foi soterrado por uma capinadeira que fazia limpeza do solo. O
túnel fica ao pé de uma frondosa mangueira, e somente tive acesso porque contei
com a colaboração de um nativo, já que se tem de enfrentar um terreno repleto
de urtigas, e passar por baixo de arames, etc.
Quando os jesuítas foram expulsos em 1725, viviam na aldeia
1.429 índios, muito gado e uma bela capela. Segundo Câmara Cascudo, a mais bela
arquitetura colonial da época. A Vila Nova de Extremoz, a primeira do Estado,
foi fundada em 1758, por Bernardo Coelho Gama Casco. Fora sempre povoada, com
terrenos e plantios desde o início do Séc. XVII. Os holandeses visitavam-na
freqüentemente e pensavam em dividir a Tijuru ( Lagoa de Extremoz),
transformando-a em reservatória d’água. Separando suas águas pela Ponta
Francesa e Ponta Grossa, a Seção superior seria mantida doce pelo rio Caratã a
parte inferior ficaria salgada ou salobra, comunicando-se com o mar através do
Rio da Redinha que, à época, permitia passagem de botes e embarcações de fundo
chato, transportando os produtos da região.
Um comentário:
http://youtu.be/CLHehDWbsA4 visitei em 09/12/2014 ese tunel
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