Vida natural

quinta-feira, 6 de fevereiro de 2014

Ao pé da ponte, entre mangues do Rio Potengi, na Redinha, será erguido o Centro Administrativo de Natal

Projeto prevê minimizar o impacto ambiental no Potengi
Os poderes executivo e legislativo de Natal vão ganhar uma nova sede em breve. A Câmara dos Vereadores apreciou, em audiência pública nesta terça-feira, o projeto de Lei que deu carta branca para o município a contrair empréstimo de R$ 54 milhões junto ao Bando de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). O empréstimo  é destinado à modernização na gestão do município, com capacitação de servidores, melhorias no sistema de Tecnologia da Informação e construção de um centro administrativo municipal – este o projeto mais dispendioso, orçado em R$ 27 milhões. O centro reunirá as sedes da Câmara Municipal  e da prefeitura no mesmo local, que vai ficar no bairro da Redinha, nas proximidades do Rio Doce.
O centro administrativo de Natal, contará com dois prédios: um destinado à Câmara dos Vereadores e outro,  ao executivo, que abrigará até nove das 16 secretarias municipais. Cada um deles custará R$ 9 milhões. Nos dois prédios vão trabalhar até dois mil servidores. O  terreno (96 mil m²) pertence ao Município, e outra parte foi cedido pela União.
Nesta audiência  audiência pública, a Sempla apresentou uma planta base para a construção do centro, desenvolvido pelo Departamento de Arquitetura da Universidade Federal do Rio do Norte (UFRN). O modelo foi desenvolvido para a ocupação equilibrada do terreno, de modo a apresentar pouca agressão ambiental. Esta área é classificada como uma Zona Especial de Interesse Turístico (ZET) 4, assim como Ponta Negra, classificada como ZET-1, a área necessita de diretrizes para evitar o crescimento desordenado na região.
Para a equipe técnica da Sempla, a construção de um centro administrativo poupará até R$ 4,7 milhões anuais aos cofres públicos. Estes recursos estes que são despendidos com o aluguel de imóveis para abrigar secretarias sem sede própria. Para se ter uma ideia, somente com a sede do poder legislativo pertence à Arquidiocese de Natal, se gastam de R$ 70 mil mensal de aluguel.
O centro administrativo terá característica que evitem agressões ao meio ambiente. Os prédios são projetados com estruturas para economia de água e aproveitamento da luz e ar ambiente, evitando, assim, o uso de ar-condicionado. As janelas terão uma proteção especial que utiliza o máximo da luminosidade externa e com isto,  evitar a passagem de calor para o dentro do prédio.

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