Alunos ensaiam debaixo de um carcerário na Ilha da Música |
A escola funciona numa casa, rodeada de alpendres e árvores, sobre as dunas, ao lado do Rio Doce. O ambiente aliado ao som dos instrumentos musicais tornam o lugar inspirador. O projeto foi fundado pelo casal de músicos, Gilberto Cabral e Inês Peixoto, em 2006, e vive de doações de voluntários e empresas que acreditam na música como forma de transforma a vida das pessoas. E ela realmente transforma, como o que vem acontecendo com crianças e adolescentes que descobriram a escola.
Entre as pessoas que tiveram suas vidas transformadas, está Antônio Silvestre. Ele toca piano e canta. Filho do barbeiro Damião Silvestre. O músico lembra que enquanto seu pai cortava cabelo da clientela, ele sonhava em um dia tocar um instrumento musical, e o sonho se realizou através do seu acolhimento na Ilha da Música. Além de Antônio Silvestre, outros talentos vem sendo descobertos. Inclusive, alguns dos que aprenderam a tocar no projeto, hoje são professores voluntários na própria instituição.
Mas, o talento dos meninos da África já ultrapassaram as fronteiras do Estado e chegaram até as grandes metrópoles. Um exemplo foi o concerto apresentado no 4ª Espetáculo Mostra Brasil, no Teatro Municipal Carlos, Gomes, Praça Tiradentes, no Rio de Janeiro em maio de 2012. Além desta mostra, a Ilha da Música fez mais outras 34 apresentações pelo Brasil.
Além de trabalhar a música, o projeto visa também melhorar a aprendizagem da criança na escola. A psicóloga Liane Medeiros em entrevista a InterTV Cabugi falou deste poder inerente a música. "Inclusive tivemos esta confirmação, quando conversamos com professores em que estas crianças estudam", explica a psicóloga.
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