Vida natural

sexta-feira, 28 de fevereiro de 2014

Redinha dos Meus Amores abre o carnaval no bairro de pescadores lembrando os antigos bailes de fantasias

Adereços luxuosos lembraram o glamour dos antigos carnavais
O Redinha dos Meus Amores, manteve a tradição pelo seu 11º ano seguido de abrir o carnaval da Redinha, na noite da sexta-feira, que antecede o feriadão momesco. Mesmo com poucos integrantes, mas tendo como ponto alto muito luxo, o bloco relembrou os antigos carnavais brasileiro, com seus bailes de máscaras e fantasias luxuosas, puxados pelas marchinhas carnavalescas, com muita serpentina. 
Mas, o Redinha dos Meus Amores tem uma particularidade, que é o de ser um bloco formado por veranistas do bairro. São comerciantes, profissionais liberais e  funcionários públicos, que escolheram a Redinha para descansar nos finais de semana, ou então caírem na folia. Assim, se pode verificar entre os seus componentes pessoas de terceira idade, adultas, adolescentes e crianças. Na realidade, são avós, filhos e netos, dos fundadores e seus amigos que tiveram a ideia de botarem o bloco logo na sexta-feira à noite.
O bloco, homenageou o jogador Marinho Chagas, que nasceu no bairro,  somente saindo para se projetar internacionalmente, como o maior lateral esquerdo do mundo na Copa de 1974. Também trouxe diversos carros lembrando não somente os carnavais antigos, mas também cenas da Redinha, como o caju, o fruto que ao lado do peixe movimentou a economia da comunidade por muitos anos. 
Depois de percorrer as ruas da Redinha, às 22h, o bloco deu uma paradinha no Bar Pé do Gavião. Lá aconteceu o tradicional ritual de purificação da avenida por onde irão passar os blocos até a quarta-feira, com o Baiacu na Vara. No ritual, se costuma jogar água na calçada do bar, mas também dá um banho nos foliões como forma de amenizar a ressaca para o dia seguinte. Amanhã é sábado e a folia começa cedo.

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